sexta-feira, 22 de julho de 2011

Ei Chapolin, será que você pode me salvar???


Desde que Luiza nasceu tive que aprender a lidar com o fato de conciliar carreira versus maternidade. Como trabalho o dia todo, precisava me acostumar com a idéia de deixa-la com alguém. Á primeira vista descartei completamente a possibilidade de ter uma babá em casa. Por isso escolhi uma creche, ao estilo hotelzinho. A princípio era uma questão de necessidade.
Existem muitas na cidade, mas precisava de uma que não só cuidasse dela, oferecendo-lhe comida, banho e descanso nos seus regrados horários, mas que tivesse um papel pedagógico mesmo na sua tenra idade. Queria que estivesse em um lugar que desenvolvesse a criatividade, a psicomotricidade, o estimulo à leitura e todas aquelas coisas que todas as mães desejam para seus filhos. Mais do que isso, ansiava profundamente – mesmo sabendo que não poderia cobrar isso deles –, que lá ela aprendesse laços de amizade, confiança e respeito.
Visitei quatro estabelecimentos e não tive dúvidas sobre qual deveria escolher. Não segui indicações. Optei pela intuição e felizmente não me enganei.
Mesmo conhecendo a estrutura e seu funcionamento ainda fiquei reticente.... será que eles vão conseguir coloca-la para dormir? Será que ela vai se alimentar direito? Será que vai chorar ao dar falta da mãe? Ledo engano, ela tirou de letra e desde cedo ia para os braços das ‘tias’ sem o menor constrangimento.
Poucos meses depois, com a notícia da gravidez de Clara, não tive como evitar a presença de uma babá em casa. Afinal, com a família morando em outro estado certamente haveria um momento em que eu precisaria de um apoio extra.
Tive sorte e encontrei uma pessoa maravilhosa. Logo na sua chegada foi batizada de ‘Ina’ por Luiza. Ela já está comigo há um ano e meio. As meninas a adoram e a mãe idem!
(Ina, desculpe a sua cara nesta foto, mas não tinha outra melhor)

Mesmo assim, logo que completou seis meses optei em deixá-la na mesma creche. Desta vez não por necessidade, mas por opção. Já que ela não tem a oportunidade de estar na presença dos pais durante o dia, melhor que esteja com outras crianças, se socializando, brincando com os coleguinhas, dividindo os brinquedos, aprendendo a se relacionar e trocando mordidas.
Depois de um convívio de dois anos, estou como peru de véspera sentindo e sofrendo a dor da mudança que se anuncia. Luiza está com 2 anos e meio e a dona da creche já me alertou sobre sua ida para uma escola. Sugeriu que eu procurasse e fizesse reserva com antecedência para garantir sua vaga naquela que eu considerasse a melhor delas.
Por isso, estou naquela: - Óh céus, óh mar... Quem poderá me salvar????
Aquela da esquina de casa, uma outra que ofereça natação (que tanto desejo) ou ainda outra que tanto foi recomendada???
Pois é, estou naquela, não sei se caso ou se compro uma bicicleta....

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