terça-feira, 19 de julho de 2011

Educar não é fazer o que você gostaria, mas sim o que é necessário! É, acima de tudo, um ato de amor


Hoje bati em Luiza! Quando era pequena e ouvia dizer que um tapa dói mais nos pais do que nos filhos, não acreditava, ou não tinha dimensão do que isso representava. Mas hoje, com meus 29 anos e mãe de duas, constatei: é verdade!

Depois de uma birra daquelas que (quase) afastou minha saudade de ter um bebê novo em casa, uma enxovalhada de chutes e por fim uma mordida na mão da mamãe na hora de colocá-la de castigo, confesso que foi inevitável. Taquei-lhe um tapa estalado no bumbum!

Acredito que nenhum pai ou mãe goste de idéia de ter que bater nos seus filhos, mas há de se admitir que crianças precisam de limites e a resposta para uma birra pode ser sim uma palmada! Lá em casa, procuro manter limites bem claros e se desobedecidos as sanções podem ir da advertência, passando pelo castigo, e em última instância o velho tapa no bumbum.

Clara sempre foi uma criança muito tranqüila, e por isso, até então nunca me deu motivos para refletir sobre o tema, mas Luiza, no auge dos seus 2 anos, dona de uma personalidade ímpar, cheia de opiniões e vontades – definitivamente pede por disciplina.

Costumo dizer que, quando está bem humorada, Luiza é a mais encantadora das crianças. Doce, carinhosa, inteligente, extrovertida, sagaz, engraçada, divertida, cuidadosa, linda, fofa, gostosa.... mas se está de ‘calçola virada’... sai de baixo

Não posso como mãe justificar um escândalo dizendo que é sono ou que ela está fazendo isso para chamar atenção. Pode ser o que for! Não dá para admitir que um pai ou uma mãe fique refém de uma criança por receio de impor respeito. Não que eu seja adepta das surras ou algo parecido. O que eu legislo é a favor da vontade de uma mãe em querer ensinar seu filho sobre o que é certo ou errado.

As pessoas (os adultos também são assim) aprendem pelo amor ou pela dor. E é papel dos pais que esta lição seja passada, primeiro, em casa. Cada vez que brigo, fico triste...
Cada vez que bato, sofro por dentro... mas procuro manter a cabeça ereta e a mente firme de que educar é um ato de amor.

Voltando ao episódio... Depois da maré de silêncio que se deu no cantinho do castigo, o desfecho foi o pai enchendo-a de beijos e cócegas. De lá fomos a caminho da creche, onde entrou lépida e faceira dando beijinhos e um alegre tchauzinho de despedida.
Ao final, ela estava ótima e eu arrasada... Coisas que só uma mãe sabe e entende!
Como diz o ditado filho é como videogame, cada fase que você passa, vai ficando mais complicado!

Obs. Lulu, meu amor, um dia você vai crescer e saber que sempre desejei profundamente a sua felicidade. Muitas vezes, frustrar desejos dos filhos faz parte deste processo de amadurecimento. Os tapas serão esquecidos por você, mas ficarão marcados em mim. Te amo muito!!!

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