quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

A tortura moral dos deveres de casa


Luiza já sabe que ao chegar deverá produzir deveres de casa ( que aliás, ela adora e nunca se contenta com a simplicidade e agilidade com que faz suas tarefas). Diga-se de passagem, esses tais deveres de casa tem sido verdadeiros objeto de tortura moral, já que eu tenho tido dificuldade de acompanha-la nesta atividade. E por vezes me penalizo e lamento.
Já fiz autoanalise, aliás esse é um exercício diário, e estou consciente de que não se trata de uma questão de prioridade e organização do tempo pessoal. Porque uma pessoa que trabalha em dois empregos, além de responder por uma empresa de Assessoria de Comunicação, é mulher, precisa se dedicar ao marido e faz questão de levar e buscar filhas na escola, fazer as refeições correndo só para ter o prazer de estar junto, sobretudo almoçar junto, e que diariamente corre para chegar em casa em tempo hábil para colocá-las para dormir ( isso rende outro post nesse blog)... não, essa pessoa não pode ter um juízo perfeito e fazer ainda fazer todos os dias os deveres de casa de sua primogênita.
Mesmo com esse ritmo corrido, não por opção, mas por necessidade, sinto que estou conseguindo contribuir para que elas saibam a cada minuto que podem contar comigo, sempre. Não abro mão de participar dos eventos escolares, ainda que isso represente o sacrifício de parte do meu horário de trabalho. Porque mesmo gostando de trabalhar e das recompensas que ele me dá, nada se compara ao regozijo de ver suas filhas confiantes, dando um lépido e faceiro tchauzinho em meio aos seus amiguinhos. E é assim que eu cresço e me fortaleço para cumprir com as minhas atividades, é assim que diariamente me sinto ainda mais orgulhosa do meu papel de mãe.

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